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Manuela Cardoso
Escrito por:

Manuela Cardoso Nutricionista; Docente de Nutrição Pediátrica; Colaboradora do Banco do Bebé

Nutrição na diabetes gestacional

Tudo a correr bem, até surgir a notícia da diabetes gestacional!

Por medo, culpa, ou qualquer um daqueles motivos que nos tiram a felicidade, a mãe reduz drasticamente todos os alimentos que contêm hidratos de carbono. Estou muito longe da realidade?

Não, não é culpa da mãe! A diabetes surge devido a uma resistência à insulina pré existente, mas que só se manifesta na gravidez, porque neste período há um gasto maior de insulina.

A melhor forma de sentirem confiantes, é conhecerem alguns factos.

Há açúcares e açúcares!

“Açúcar” ou “hidrato de carbono” são termos gerais, com o mesmo significado, que englobam substâncias da mesma família. Os vários elementos dessa família (açúcares ou hidratos de carbono) têm estruturas diferentes e, por isso, efeitos diferentes no organismo. Alguns são complexos, levando mais tempo a ser digeridos e entrando assim mais lentamente no sangue (como os que encontramos no feijão, nas ervilhas, no arroz e outros cereais, na batata, ou no pão); outros têm uma estrutura extremamente simples, que quase não precisa de digestão (os que retiramos dos vegetais e fruta _ sumos incluídos!).

Há ainda o açúcar que utilizamos para adoçar. Este, na verdade, não acrescenta nada de bom à nossa vida e deve ser evitado sempre.

Os hidratos de carbono não são o inimigo público número 1. Dependemos deles para viver, sabiam? 

Como e o que comer na diabetes gestacional, então?

Simplifiquemos:

  • É importante fazer refeições de pequeno volume, para que não haja sobrecarga de hidratos de carbono. Como tem que ser respeitado o consumo de energia durante o dia, a mamã precisa de comer muitas vezes. Pequenas refeições a cada 2 horas, resulta bem.
  • Em simultâneo, é importante ter equilíbrio no momento de escolher os hidratos de carbono. Um lanche só com fruta, por exemplo, não é uma boa opção, porque o açúcar da fruta entra muito rapidamente no sangue e provoca hiperglicemia.
  • Para que se possa tirar partido de tudo o que a fruta e os vegetais nos dão de bom, sem ter hiperglicemia associada, devemos associar-­‐lhes algum alimento que contenha um hidrato de carbono complexo. Por exemplo, fruta com pão
    ou com frutos secos, vegetais com feijão seco ou grão de bico ou batata ou … ervilhas ou arroz.
  • Há algumas estratégias, entretanto, para atrasar a entrada dos hidratos de carbono no sangue. Alimentos crus (quando possível) e cortados em pedaços em vez de esmagados, aumento de fibra nas refeições, um toque de acidez e alguma gordura (sim, gordura!), são excelentes opções.
  • Os sumos de fruta merecem que lhes dediquemos alguma atenção. A laranja é o fruto de onde mais facilmente se retira sumo, verdade? Mesmo assim, um copo de sumo de laranja (cerca de 200ml) contém 2 ou 3 laranjas.
  • E se lhes disser que não comer, também pode levar a hiperglicemias? Períodos longos de jejum agravam a resistência à insulina de que falámos no início. Mais do que 8 horas sem comer durante a noite, podem facilmente levar a hiperglicemia após o pequeno almoço, mesmo que as doses da refeição sejam absolutamente adequadas.

Facilitar durante o fim de semana? É melhor não! Os bebés não distinguem dias de trabalho e de descanso. Além disso, a mãe avalia as suas glicemias apenas algumas vezes por dia, mas o filho faz uma monitorização contínua.

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