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Emanuel Alves da Silva
Escrito por:

Emanuel Alves da Silva Especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular

Trombose venosa profunda: como identificar e tratar

A trombose venosa profunda, também conhecida como TVP, trata-se de um evento que ocorre com a formação de coágulos (trombos) nas veias mais profundas das pernas. A TVP pode ter consequências fatais, pelo que não o deves ignorar.

Estou em risco de desenvolver uma trombose venosa profunda?

São diversos os fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de uma TVP:

  • Idade;
  • Doenças genéticas;
  • História prévia ou familiar de TVP;
  • Períodos de inatividade prolongada (voos, viagens de carro, internamentos, paralisia, etc.);
  • Doença inflamatória intestinal;
  • Trauma ou cirurgia recente;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Obesidade;
  • Tabagismo;
  • Cancro e/ou quimioterapia;
  • Existência de varizes;
  • Uso de contracetivos orais;
  • Tratamentos de substituição hormonal;
  • Infeção por SARS-CoV-2;
  • Gravidez.

Apesar de não acontecer com frequência durante a gravidez, a trombose venosa profunda é uma situação delicada, uma vez que, nessa circunstância, estão em risco duas vidas – a tua e a do bebé.

Porque pode ocorrer uma trombose venosa profunda durante a gravidez?

Durante a gravidez o útero materno fica irrigado com mais sangue, de forma a levar oxigénio e nutrientes para o bebé. É por isso que durante o parto, existe um maior risco de hemorragia. A fim de o preparar para este momento, o corpo da mulher sofre alterações na coagulação, aumentando a sua capacidade em formar coágulos.

 Enquanto isto acontece, o tamanho do útero vai aumentando e acaba por fazer maior pressão na veia cava inferior, o que dificulta a passagem do sangue pela zona e pode provocar eventos trombóticos.

Outro fator a ter em conta, é a idade. Gravidezes mais tardias, têm maior tendência em desenvolver trombose venosa profunda. Atenção que isto não quer dizer que vais definitivamente desenvolver uma trombose se fores mãe mais tarde, é simplesmente uma chamada de atenção para que não deixes passar a situação sem acompanhamento profissional.

Geralmente, o risco de TVP na gravidez é considerado maior durante o terceiro trimestre da gestação e durante o puerpério (6 semanas após o parto). Existem estudos que sugerem ser mais comum em mulheres submetidas a cesariana, pelo trauma cirúrgico associado.

Como identificar uma trombose venosa profunda? Quais os sintomas?

Sabemos que este artigo pode ser alarmante mas, ao teres conhecimento, já estás em menor risco de desenvolver uma trombose venosa profunda. Saberes os fatores de risco vai permitir-te estar mais atenta e, caso tenhas algum dos sintomas, consegues mais facilmente identificá-los e procurar ajuda profissional. Um diagnóstico e tratamento em tempo útil contribuem para uma evolução mais favorável da situação.

Os sintomas de trombose venosa profunda a que deves estar atenta são:

  • Inchaço de uma das pernas;
  • Dor na perna, que geralmente começa na zona dos gémeos e muitas vezes semelhante a uma cãimbra;
  • Pele avermelhada/azulada e quente;
  • Veias superficiais dilatadas.

Como é feito o diagnóstico de uma trombose venosa profunda?

Se tens suspeita de seres grupo de risco ou identificaste algum dos sintomas, o primeiro passo é procurares ajuda de um profissional especialista. Se és da zona de Lisboa, podes ver onde dou consulta aqui.

A observação física permite identificar se existem razões de preocupação ou não e permite iniciar tratamento de imediato.

É possível que te peçam análises sanguíneas e a realização de um Eco-Doppler venoso (é indolor e não invasivo), para ajudar a orientar a investigação e confirmar o diagnóstico.

Como tratar uma trombose venosa profunda?

 O tratamento de uma TVP tem 3 objetivos principais: impedir a expansão do coágulo, impedir que se mova pela corrente sanguínea e diminuir o risco de uma nova trombose. A maioria das situações são tratadas sem necessidade de internamento e o pilar desse tratamento é a medicação anticoagulante, para que o teu sangue se torne mais fluído e assim se impeça a formação de mais coágulos. Podes ter de manter esta medicação por vários meses, consoante indicação médica.

Outra das coisas que não deves dispensar é a utilização de meias de compressão elásticas. Se quiseres saber mais sobre este tema, podes ver este artigo.

Sabemos que já o dissemos várias vezes ao longo deste artigo mas, é mesmo importante que estejas atenta aos sinais e que não adies a marcação de uma consulta. Um profissional de saúde especializado na área vai saber ajudar-te da melhor forma.

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